Urânio Empobrecido


Os efeitos do Urânio Empobrecido (UE) utilizado pelos Estados Unidos em seus projéteis de artilharia estão causando efeitos devastadores sobre a população iraquiana, principalmente em crianças, que por terem um índice de absorção maior que os adultos, estão mais suscetíveis ao envenenamento por Urânio.

Nunca antes, na história do Iraque, houve um índice tão alto de doenças cancerígenas.

John Hanchette, um professor de jornalismo na Universidade St. Bonaventure e um editor do USA Today, relatou que havia preparado uma matéria sobre os efeitos do Urânio Empobrecido (UE), utilizado na Guerra do Golfo, sobre os soldados e cidadãos iraquianos, mas cada vez que a matéria estava pronta para ser publicada, ele recebia um telefonema do Pentágono pedindo para que não a publicasse. Por fim, ele acabou sendo afastado do cargo de editor do USA Today.

Em 1997, ao citar experimentos onde 84% das cobaias expostas a este tipo de Urânio morreram de cancer no pulmão, o Dr. Asaf Durakovic, Coronel do Exército America, então professor de Medicina Nuclear da Universidade de Georgetown, afirmou “A Administração dos Veteranos (Governo Americano) pediu que eu mentisse sobre os riscos de inalação de UE”.

Doug Rokke, contratado civil do Exército Americano para limpar os resíduos de UE da Guerra do Golfo, afirmou: “UE é um crime contra Deus e a humanidade”, depois que 30 membros da sua equipe de limpeza morreram e muitos outros adoeceram após o contato com esta substância.

Médicos no Iraque estão comparando o número de crianças nascidas com defeitos genéticos aos números que suscederam os ataques atômicos de Hiroshima e Nagasaki, na 2ª Guerra Mundial.

Os resíduos de UE deixados pelos EUA (mais de 2000 toneladas) transformaram o Iraque num país infestado de câncer.

Mas parece que para a administração Bush, este é o preço a ser pago pela “democracia”, enfiada goela abaixo do povo iraquiano...

Eu tenho muito mais a caminho…fique ligado!